quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

É absurdo o quanto eu penso em escrever aqui mas nada se concretiza.
Dia desses eu pensei mais de meia hora na relação de felicidade com dinheiro, e em como eles não têm relação e o sentimento do Seu Antônio ao ir com a dedicada mulher dançar forró é o mesmo que o sentimento do Seu Leonel ao levar sua magnífica esposa pra um evento qualquer que mereceria ser citado nas colunas sociais dos jornais. Daria um texto bacana... Profundo.
Outra vez foi sobre o amor que sentimos por nossa Pátria, sem uma explicação lógica que não a mesma do amor que você sente por sua mãe: que também não escolheu, mas não trocaria pela do vizinho. O texto ia acabar com 'Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil.', e ia ser publicado perto do dia das mães.
Em tom de desabafo, ia contar algumas histórias de como foi difícil aprender que poder se relacionar com alguém não significa dever se relacionar com alguém. Que a falta de importância que eu dou pra algumas coisas na vida não significa que essas coisas não têm importância e que é importante saber que eu posso machucar os sentimentos de quem não merece. Se colocar no papel de vilão, numa história onde eu sou o ator principal, não é agradável. A boa notícia é que aprendi com os erros.
A desculpa de falta de tempo, que nunca me foi aceitável,só serve pros outros. Não cabe aqui, onde eu sei que eu tenho tempo. Não é falta de inspiração, como dito acima, e eu prefiro não ter tempo a não ter inspiração.
Por que eu tenho um blog, afinal?
Não sei te informar, pessoa desconhecida que está lendo, mas eu fico muito feliz todas as vezes que eu olho esse emaranhado de LEDs, se agrupando em pixels pretos e formando linhas e percebo que os anos passam mas eu continuo a mesma pessoa, com os mesmos valores e com a mesma vontade de externar algo que eu não sei o quê.
Aliás, que pedância minha achar que alguma coisa que eu penso merece ser registrada pra sempre, não? Vou escrever um livro sobre isso.





Nenhum comentário:

Arquivo.